domingo, 27 de maio de 2007

Mais uma triologia no cinema


E essa não é a primeira de Jonny Depp. Ator que ficou famoso como protagonista de Eduard Mãos de Tesoura (1990), já participou de Era uma vez no México ( 2003), nome sugerido por Quentin Tarantino ao diretor Robert Rodriguez.
Na verdade, esse último não é uma seqüência de três filmes, mas sim, de quatro. Jonny foi um dos únicos atores genuinamente americanos, pois a maioria do elenco era hispânica, como Salma Hayek ( a musa da Avon), Eva Mendes e Antonio Banderas. Até o filho do cantor Júlio, Henrique Inglesias, participou da quadrologia gravada no México.

E para completar o trio, Piratas do Caribe – No Fim do Mundo acaba de chegar nas telonas da região. Em Joinville e Jaraguá do Sul o ingresso custa em média R$ 12,00 e estudantes, com carteirinha, pagam meia. No cinema do Shopping Mueller, os alunos do Ielusc podem apresentar a carteira da biblioteca mais o comprovante de pagamento da última mensalidade e também entram pela metade do preço – isso não é merchant e sim, mero "compromisso social".
Adoro os Piratas! Orlando Bloom, Keira Knightley, sem contar que nessa terceira e última edição vamos ver Keith Richards - lendário guitarrista do Rolling Stones - interpretando o pai de Jack Sparrow (personagem do maravilhoso e vitaminado Jonny Depp). Não poderia existir um papel mais adequado para esse morto-vivo: um velho pirata sujo e mal-acabado. Hehehe. Perfeito!

Por Karina Z. Souza

sábado, 26 de maio de 2007

Cinema na Ilha




Pois bem, não adianta reclamar ou ficar esperando: filme bom não vem pra Joinville mesmo. Quando vem, acontece o chamado efeito Guaramirim, ou seja a mesma sensação que se tem ao passar de carro pela megalópole catarinense: "Bem Vindo a Guaramirim", "Volte Sempre a Guaramirim". Quando você descobre que o filme estreou é porque ele já está saindo de cartaz. A boa da hora é ir para capital. De 1 a 8 de junho acontece na ilha a décima primeira edição do Florianópolis Aidiovisual Mercosul, o FAM 2007. A mostra será no cinema do CIC, Centro Integrado de Cultura, da cidade. Os organizadores tem blog e site para divulgação. A abertura fica por conta do novo filme de Beto Brant, "Cão Sem Dono", baseado no livro do escritor quase gaúcho Daniel Galera. Beto é o diretor de filmes bacanas como "Os Matadores" e "O Invasor". Daniel é um dos caras por trás da editora independente Livros do Mal, responsável por boas publicações. Tá feito o serviço.

Postado por Amcle Lima

terça-feira, 22 de maio de 2007

Museu para o Abba


Um museu sobre o famoso grupo de música pop Abba (foto) será criado em local imponente da região de beira-mar de Estocolmo, na Suécia, e deve ser inaugurado em 2009, afirmaram os responsáveis pelo empreendimento.
O prédio escolhido, construído entre 1906 e 1910, é a antiga sede da alfândega sueca. O ambiente, que será totalmente reformado, tem quatro mil metros quadrados, dividos em três pisos. Além de roupas originais emprestadas pelo grupo, o museu deve contar também a história do Abba, com fotos e músicas. Segundo uma das idealizadoras do projeto, Ewa Wigenheim Westman, haverá muitas instalações interativas no local, entre as quais uma que permitirá aos visitantes gravarem suas próprias versões de músicas do Abba.
Os quatro integrantes do grupo, Agnetha Faltskog, Anni-Frid Reuss, Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, aprovaram o projeto (lançado em novembro do ano passado), mas não estão envolvidos diretamente com ele.
O Abba iniciou a trajetória de sucesso ao ter vencido o concurso de canções Eurovision em 1974, com a música 'Waterloo'. E acabou se transformando no maior produto musical de exportação da Suécia, com baladas de sucesso como 'Dancing Queen', 'Knowing Me, Knowing You', 'Mamma Mia' e 'Gimme Gimme Gimme (A Man After Midnight)'. O grupo vendeu, no total, cerca de 370 milhões de discos.
Por Altamir Ricardo de Souza

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Liberdade de expressão


Pois é .... quando o negócio é liberdade de expressão a internet é o melhor lugar para se postar lenha na fogueira. Nem bem a polêmica da proibição do livro biografico da estrela da nossa música, Roberto Carlos, levantou, tem gente jogando mais areia no ventilador. Criaram um blog especialmente para postar o conteúdo inteirinho da biografia censurada, Roberto Carlos em detalhes. Quem tiver interesse também pode baixar um disco que a rainha impediu a comercialização em 1961, Louco por você. E viva a liberdade....

Fonte: Diário Catarinense

Por Amcle Lima

sábado, 19 de maio de 2007

EVOLUIR OU PRESERVAR?






Os empreendedores e os ambientalistas estão falando a mesma língua


Típico de lugares quentes, símbolo de charme e delicadeza. É a beleza representada por galhos delgados e espalhados, formando um suave telhado vegetal em suspensão. Quando floresce, na primavera, deixa um contraste inebriante na paisagem de qual faz parte. Seja de flores amarelas, vermelhas ou rosas, não tem como não perceber a graça do Flamboyant.


Entre os anos 60 a 80 do século passado, o então jovem Nilton Torres da Silveira fazia um trajeto de trezentos quilômetros ao menos uma vez por mês, de Joinville a Tubarão. A metade do caminho fazia valer todo o esforço da viagem e todo o mês de espera para visitar os pais: mar calmo, areia clarinha e lindos flamboyants à beira mar, cobrindo a praia de flores vívidas. Todos os males do mundo morriam ali, após aquela imagem contemplada.


O tempo passou e carregou consigo a formosa paisagem. Em seu lugar, brotaram prédios frios e cinzentos. A globalização chegara e a nova ordem era fazer dinheiro e expandir o país.
Quem passa hoje pela BR 101, sentido norte ao sul, forma outra lembrança das terras de Biguaçu. Mar turvo, redes segurando milhões de mariscos e várias casas na beira-mar. A areia é escura e nem um pouco atrativa para o banho. É imagem ao fundo quem chama a atenção : a insular capital catarinense.


Em vários pontos do país, lindas paisagens estão sendo substituídas por residências, parques industriais e mega centros de compras, como hipermercados, por exemplo. Rios dentro do espaço urbano nada mais são que esgotos em larga escala, como o Tietê, na capital paulista; o Belém, em Curitiba e o Cachoeira, aqui em Joinville.


Além dos Flamboyants de Biguaçu, Nilton, 63 anos, recorda-se da Confeitaria Dietrich, que até os anos 80 ficava na famosa esquina da rua do Príncipe com a Princesa Isabel. O local, mais conhecido pela árvore que forrava seu telhado, distribuindo flores pela calçada, era o ponto de encontro da juventude joinvilense. “Os sorvetes nas taças de vidro eram tão gostosos quanto apreciar aquela cena”, lembra seu Nilton. Hoje o local é um amplo e gélido estacionamento.
Na mídia em geral, é comum ouvir debates e ler reportagens sobre a necessidade de se plantar árvores, de se fazer exercícios ao ar livre para o bem da população e do meio ambiente. Depois de tanto desperdício de energia e de beleza a nova ordem é empreender, mas sem prejudicar o equilíbrio da natureza, que é a seiva da vida.



Por Karina Z. Souza
AGRADECIMENTO
O Grupo Bagaço agradece a todos os comentários postados neste blog. Em especial, o de Pedro Leal, que foi muito oportuno para nós: futuros jornalistas, ou formadores de opinião (como quiserem). Veja-o na postagem Verdade x Vida.

terça-feira, 15 de maio de 2007

CMI e B-Negão


Já está quase fazendo três anos que um dos discos mais bacanas do hip-hop brasileiro foi postado inteirinho para download na internet. E não podia ser em melhor lugar... Em 16 de abril de 2004, B-Negão dispos sua obra no Centro de Mídia Independente. Vale a pena comemorar. Para quem ainda não tem, eu recomendo um clique aqui.


Postado por Amcle Lima

segunda-feira, 14 de maio de 2007

A verdade vale a vida?



















Verdade x Vida

Em Porto Ferreira, interior de São Paulo, jornalista é assassinado por denunciar quadrilha que aliciava menores, ou seja, os induzia à prostituição. Entre os acusados, empresários e vereadores da cidade.

A denúncia ocorreu em 2003. O assassinato do jornalista, há duas semanas. Dos dez acusados, apenas um garçom - que ajudava nas festas bacanas - continua preso.
A cada dia, o jornalista, dependendo da editoria em qual trabalha, poderá não voltar mais para a casa.

Quem poderá nos defender?
O que podemos fazer para mudar isso?
Lembra-se do Tim Lopes?


Deixe sua opinião, comentário, crítica, devaneio.

Por Karina Z. Souza

Quer dirigir um vídeo para Ozzy Osbourne?


Ozzy Osbourne (foto) lança uma promoção convocando os fãs de todo o mundo para produzirem um videoclipe do primeiro single de seu novo álbum, “Black Rain”. Trata-se da faixa "I Don't Wanna Stop", que já pode ser ouvida em sites da internet e é a primeira música de trabalho do novo disco - chega às lojas no próximo dia 22.
Os interessados devem baixar as imagens disponíveis no site oficial do cantor e fazer suas montagens. O videoclipe mais votado pelos internautas será utilizado como vídeo oficial da música.
Além de ter o privilégio de ser diretor de um clipe de Ozzy, o vencedor ainda recebe uma filmadora digital e tem a oportunidade de assistir apresentações do Mr. Madman.
Para participar basta acessar o endereço www.ozzy.com/idontwannastop e seguir as instruções.


Por Altamir Ricardo de Souza

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Utopia ou miopia?

Ele não é o lendário Papai Noel. É Leonardo Boff - pseudônimo de Genésio Darci Boff, nascido em Concórdia - SC, no dia 14 de dezembro de 1938. Teólogo, escritor e professor universitário. Ex-frade da Igreja Católica. Foi grande opositor do papa João Paulo II, e hoje, é uma pedra brasileira no sapato do papa Bento XVI. Boff foi punido com o silêncio obsequioso pela Sagrada Congregação para Doutrina e Fé. Isso ocorreu após a publicação de seu livro: Igreja, Carisma e Poder, que analisa a estrutura hierárquica da Igreja, a partir da metodologia marxista. Leonardo Boff é um dos expoentes da Teologia da Libertação, que mescla a metologia marxista à teologia católica. É colunista (aos sábados) do jornal A Notícia, do grupo RBS. Em seu último artigo publicado no AN (05/05/2007), comentou sobre as perpectivas da vinda do Papa Bento XVI ao Brasil, e reivindicou inovações no modelo da Igreja Católica.


Leia:
Bento 16 e a utopia Brasil

Dentro de pouco estará no Brasil o papa Bento 16. Todos estão ansiosos pela mensagem que nos irá trazer. Sabemos que todo o ponto de vista é a vista de um ponto, mesmo por mais oficial que este seja. Ele permite a visão de certas realidades, mas também encobre outras, pela própria natureza do ponto de vista. Normalmente predomina no Vaticano o ponto de vista institucional. Neste ganham centralidade o poder sagrado, a disciplina e a ordem, necessárias a um organismo mundial como é a Igreja Católica romana. E junto vêm a obediência e a vontade de adesão cordial. Mas vigoram também o lado da comunidade cristã e a vida concreta dos fiéis. Aqui se crê no dinamismo intrínseco dos processos orgânicos nos quais surgem desafios que demandam respostas por parte da fé. Estas pressupõem liberdade e criatividade para que sejam adequadas e também contemporâneas. Trata-se, portanto, de um processo que vai além da lógica da disciplina e da ordem. Poderá Bento 16 assumir os dois pontos de vista e produzir um discurso de sabedoria? Isso não é impossível porque o extraordinário na Igreja Católica é que ela se entende edificada sobre duas pilastras, a de Pedro e a da Paulo. Pedro representa a instituição, o poder das chaves, a ordem, a disciplina numa palavra, a continuidade. Paulo significa a criatividade e a coragem para o novo – numa palavra, a ruptura. As bases petrina e paulina são igualmente importantes. Sabedoria é orquestrar estas duas energias de tal forma que o novo possa acontecer sem ameaçar a continuidade, ao contrário, enriquecendo-a. Há momentos em que deve prevalecer a continuidade, há outros em que deve vigorar a novidade. Qual destas perspectivas irá Bento 16 privilegiar em sua vinda ao Brasil? Na minha modesta avaliação, estamos urgentemente precisando da dimensão paulina, do carisma inovador para fazer frente aos graves problemas internos e externos que a Igreja Católica enfrenta. Internos, a emigração crescente de católicos para outras igrejas de caráter popular e carismático, derivada possivelmente da própria estrutura centralizada da Igreja. Temos 125 milhões de católicos que demandariam pelo menos 100 mil padres e existem apenas 18 mil, muitos deles estrangeiros. Cria-se necessariamente um vácuo que é preenchido por outras igrejas. Externos, é a profunda desigualdade que estigmatiza nossa sociedade. Como a fé articulada com a justiça ajuda nas transformações necessárias? Oxalá o papa estimule esta linha de atuação. Se das muitas palavras que o papa nos disser, reforçar esta que nos vem de um mestre, marxista e ateu ético Oscar Niemeyer, o criador de Brasília, estaríamos mais que atendidos: “O fundamental é reconhecer que a vida é injusta e só de mãos dadas, como irmãos e irmãs, podemos vivê-la melhor”. Estas palavras resumem a mensagem de amor de Jesus. Fazemos nossas as palavras de outro mestre também marxista e ateu ético, Darcy Ribeiro, nosso maior antropólogo, por ocasião da vinda de João Paulo 2º ao Brasil: “Venha a nós, Pastor das Gentes, para juntos construirmos o singelo paraíso em que todos comam todo dia, morem decentemente, estudem o primário completo, sejam tratados nas dores maiores, tenham um emprego permanente, por humilde que seja, e não morram no desamparo na velhice. Ouça, Santo Padre, o clamor do povo que o aclama. Bendiga, esta católica cristandade neolatina de ultramar, vestida das carnes morenas de negros e de índios. É o povo de Deus que só pede a utopia: o singelo paraíso terrenal do Espírito Santo”.

postado por Zé Eduardo Calcinoni

terça-feira, 8 de maio de 2007

Teatro Mágico, Virada Cultural, Racionais...



Um fenomeno musical bem interessante está acontecendo em São Paulo: é o Teatro Mágico. O show da trupe, como eles se intitulam, chegou a reunir cerca de 40 mil pessoas(segundo informações do site do Estadão) na Praça da Sé. A apresentação fazia parte da Virada Cultural, esse evento organizado pela prefeitura de São Paulo e que junta anualmente em um fim de semana diversas apresentações culturais em toda a cidade. O Teatro Mágico tem um blog e um site bem legais, nos quais é posível baixar diversas músicas da banda que mistura teatro, circo e música como até hoje ninguém fez no Brasil. No entanto o que a mídia mais noticiou da Virada Cultural foi o quebra-quebra que aconteceu durante o show dos Racionais. Matéria, também do Estadão, é um belo exemplo da nossa imprensa oligarca: parece um release da PM paulista. Claro, a PM assassina de São Paulo é uma fonte bastante confiável...

P.S.: Publico junto um artigo de um membro do Teatro Mágico. Se alguém leu a entrevista do coordenador do MinC, Claudio Prado, comentada aqui no Blog do Bagaço, percebeu que o cara da uma pisada na bola legal quando fala de cultura popular. Ele acha que a música sertaneja foi empurrada goela baixo da população. Segundo Prado "as pessoas não gostam do que dizem que gostam". Eu não gosto de música sertaneja, mas penso o contrário. Para mim, a música popular tomou de assalto a indústria cultural brasileira nos anos 90. É claro em certo ponto acabou sendo devorada pela industria. Prado faz um comentário que traz a tona esse ranso que a cultura urbana tem com a cultuta rural no Brasil. Deixo aberto para contra-opiniões. E dou mais uma provocada: para mim o esguelamento da guria do Evanescence tá no mesmo nível do Marrone que faz parceia com o Bruno.

ARTIGO: INTERESSE DO PÚBLICO TAMBÉM É INTERESSE PÚBLICO! (Por Luiz Galdino).
"Imprensa peca e age de forma traiçoeira reverberando as brigas da manhã no show dos racionais e abafando o recorde da noite que cantou em uníssono e pacificamente músicas que não estão nas rádios nem nas novelas. Ao estampar na 1a. página esta multidão linda o jornal teve o cuidado de omitir que se tratava da apresentação dos esfarrapados caipiras da trupe do Teatro Mágico. A grande maioria das pessoas que estavam no Vale do Anhagabaú ontem às 20h tinham nítidos objetivos: celebrar a arte independente; mostrar que não precisam de guias cegos para encontrar entretenimento; questionar valores mofados; CONSAGRAR UMA NOVA FORMA DO FAZER CULTURAL NO BRASIL: música livre, ousadia, acessibilidade artistas-público-artistas, arte múlti-mídia, contestação, etc. Ontem fizemos, nós, os aproximadamente 40 mil seres humanos, um manifesto à liberdade cultural. Demos um aviso ao velho mercadão capitalista, imbecilista, mediocrisante: GRAVDORAS DO BRASIL - "ENGULAM ISSO!! EMGULAM EM SECO POIS VEM MAIS". A imprensa é cega, burra, sensacionalista ou vendida?? Essa é mais uma das muitas batalhas que temos que enfrentar de peito aberto e firme: comunicação de verdade. Interesse do público também é INTERESSE PÚBLICO. O povo sabe o que quer mas TAMBÉM QUER O QUE NÃO SABE!!! Quatenta mil pessoas: não vamos nos "mediocrisar": SOMOS MUITOS. SOMOS FORTES. E VAMOS QUE TEM CHÃO..."


postado por Amcle Lima

sexta-feira, 4 de maio de 2007

O leão-minski


O poeta curitibano Paulo Leminski foi um dos grandes ícones da poesia. Ousado, cínico, político, engraçado, surpreendente, e banal, assim podemos apenas de leve definí-lo. Boêmio invertebrado, músico, tradutor, professor e judóca: Isso é só mais um pouco. Estudioso da língua e cultura japonesa, escreveu e difundiu o haikai. Estreiou aos 18 anos de idade, gemendo e cuspindo poesia concreta. Desencarnou no ano de 1989. Sua obra literária exerce imensa influência nos movimentos poéticos.


Leia Leminski:


Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

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podem ficar com a realidade
esse baixo astral
em que tudo entra pelo cano
eu quero viver de verdade
eu fico com o cinema americano



Veja Leminski:





postado por Zé Eduardo Calcinoni

terça-feira, 1 de maio de 2007

TV Pública e TV Digital

O site Terra Magazine, revista eletrônica do portal Terra, publicou recentemente uma entrevista com o coordenador de políticas digitais do MinC, Cláudio Prado. Na conversa, ele comenta o "I Fórum Nacional de TVs Públicas", que ocorre semana que vem entre 8 e 11 de maio. Na pauta a polêmica das TVs Pública e Digital. O cara tem opiniões bem interessantes a respeito da democratização da mídia. Entre outras coisas ele coloca que a questão atualmente está no âmbito político, ou melhor da politicalha como diria Machado de Assis. Segundo ele a batata da TV analógica tá assando e tem nego dando pulo e chute para todos os lados.
Por Amcle Lima